Tivela mactroides (nomeada, em inglês, trigonal Tivela;[2] em castelhano, na Venezuela, guacuco;[3][4] em português, no Brasil, sapinhaguá,[5][6][7][8] sapinhauá,[4][6][8] sapinhoá,[5] sapinhanguá,[9][8] cernambi[8][10] – Segundo o Dicionário Aurélio a denominação "cernambi" é dada especialmente para Anomalocardia flexuosa;[11] ainda citando Amarilladesma mactroides[12] e Erodona mactroides[13] sob tal nome[14] – sernambi,[9] berbigão,[4][15] marisco-de-areia ou crioulo;[4][8] aparentada à amêijoa portuguesa. O Dicionário Houaiss ainda cita os seguintes sinônimos: maçambique, maçunim, moçambique, samanguaiá, samanguiá, samongoiá, simanguaiá, simongoiá, simongóia[16]; dando o Dicionário Aurélio tais nomes para Amarilladesma mactroides, em confusão de sinonímia)[12][14] é uma espécie de molusco Bivalvia, marinha e litorânea, da família Veneridae e gênero Tivela, classificada por Ignaz Edler von Born e denominada Venus mactroides, em 1778, na sua obra Index rerum naturalium Musei Caesarei Vindobonensis. Verzeichniss der Natürlichen Seltenheiten des K.K. Naturalien Kabinets zu Wien. Erster Theil, Schalthiere. Pars 1 Testacea.[1] Habita as costas do oeste do Atlântico, do México[17] e mar do Caribe até a região sul do Brasil, em Santa Catarina,[2][7][18] enterrando-se no substrato arenoso-lamoso de águas rasas e na zona entremarés das praias, geralmente a cerca de 20 centímetros de profundidade e variando entre 10 a 30 centímetros, com aumento do número de indivíduos ao se afastar das regiões estuarinas.[2][16][19][20] É usada para a alimentação humana, na Venezuela[3][4] e Brasil,[6][16][21] sendo explorada comercialmente; podendo ser encontrada em sambaquis, do Rio de Janeiro até Santa Catarina, e sendo também utilizada como matéria-prima para o artesanato.[8] Embora seja uma espécie comum,[2] em 2018 a Tivela mactroides foi colocada no Livro Vermelho do ICMBio; considerada uma espécie deficiente de dados (DD).[15]
Tivela mactroides possui concha trigonal, lisa, de valvas espessas e com finas linhas de crescimento e infladas; com coloração e padronagem de faixas variada, indo de indivíduos de concha branca a diversas tonalidades de creme, creme-amarelado, castanho, castanho-alaranjado, cinza ou lilás; dotada de margem anterior arredondada e mais curta do que a posterior; com umbo proeminente e subcentral, de região mais clara do que a da margem ventral; podendo atingir tamanhos de aproximadamente 4.5 centímetros de comprimento, quando bem desenvolvida. Perióstraco fino e castanho-amarelado (como observado no espécime de concha branca, na foto) a castanho-escuro, pouco brilhante e deiscente. O interior das valvas geralmente é branco, mas também pode ser manchado de violeta.[6][7][8][19]
A etimologia do epíteto específico mactroides está relacionada com o gênero Mactra de bivalves e significaria "na forma de Mactra", "parecido com Mactra".[22]
Além da predação por organismos marinhos, como gastrópodes que lhe perfuram a concha,[4] o guia Conchas de Moluscos Marinhos do Paraná afirma que esta espécie é predada por aves marinhas - "ex.: a gaivota Larus dominicanus que alça voo com o molusco na boca, a cerca de 10 metros o solta para quebrar a concha na areia e comer as partes moles".[5]
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(ajuda) Tivela mactroides (nomeada, em inglês, trigonal Tivela; em castelhano, na Venezuela, guacuco; em português, no Brasil, sapinhaguá, sapinhauá, sapinhoá, sapinhanguá, cernambi – Segundo o Dicionário Aurélio a denominação "cernambi" é dada especialmente para Anomalocardia flexuosa; ainda citando Amarilladesma mactroides e Erodona mactroides sob tal nome – sernambi, berbigão, marisco-de-areia ou crioulo; aparentada à amêijoa portuguesa. O Dicionário Houaiss ainda cita os seguintes sinônimos: maçambique, maçunim, moçambique, samanguaiá, samanguiá, samongoiá, simanguaiá, simongoiá, simongóia; dando o Dicionário Aurélio tais nomes para Amarilladesma mactroides, em confusão de sinonímia) é uma espécie de molusco Bivalvia, marinha e litorânea, da família Veneridae e gênero Tivela, classificada por Ignaz Edler von Born e denominada Venus mactroides, em 1778, na sua obra Index rerum naturalium Musei Caesarei Vindobonensis. Verzeichniss der Natürlichen Seltenheiten des K.K. Naturalien Kabinets zu Wien. Erster Theil, Schalthiere. Pars 1 Testacea. Habita as costas do oeste do Atlântico, do México e mar do Caribe até a região sul do Brasil, em Santa Catarina, enterrando-se no substrato arenoso-lamoso de águas rasas e na zona entremarés das praias, geralmente a cerca de 20 centímetros de profundidade e variando entre 10 a 30 centímetros, com aumento do número de indivíduos ao se afastar das regiões estuarinas. É usada para a alimentação humana, na Venezuela e Brasil, sendo explorada comercialmente; podendo ser encontrada em sambaquis, do Rio de Janeiro até Santa Catarina, e sendo também utilizada como matéria-prima para o artesanato. Embora seja uma espécie comum, em 2018 a Tivela mactroides foi colocada no Livro Vermelho do ICMBio; considerada uma espécie deficiente de dados (DD).