Titanostrombus goliath (nomeada, em inglês, Goliath conch[3] e, em português, Buzo, Búzio-de-aba ou Búzio-de-chapéu)[2][4] é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Strombidae. Foi classificada por Johann Samuel Schröter em 1805; descrita como Strombus goliath (no gênero Strombus) no texto "Berichtigungen für meine Einleitung in die Conchylienkenntniss nach Linné"; publicado na obra Zweyte Fortsetzung. Archiv für Zoologie und Zootomie. 4(2), páginas 137-160[1]; e assim classificada até o século XX[3] (com a praia de Paracuru, no Ceará, citada como a localidade de coleta de seu tipo nomenclatural).[4][5] É nativa do oeste do oceano Atlântico; endêmica da região nordeste do Brasil[3], entre o Maranhão e Sergipe e indo até a região sudeste do Brasil, no Rio de Janeiro[5]; e também em Abrolhos. Podendo chegar a mais de 35[6] a quase 40[7] centímetros, quando desenvolvida, sua concha é considerada a maior dentre todos os Strombidae[6]; colocada na lista de espécies ameaçadas da fauna do Brasil, pelo Ministério do Meio Ambiente[8], e no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção[9], por sua utilização como souvenir[2][10]; sendo também o símbolo utilizado pela Sociedade Brasileira de Malacologia.[11] Esta espécie é também utilizada pelo homem como alimento.[2][6] Nas religiões de matriz africana do Brasil, a espécie Titanostrombus goliath é utilizada como ornamento durante o jogo de búzios com conchas de Cypraeidae (Monetaria moneta, Monetaria annulus e Monetaria caputserpentis) e também na ornamentação do altar de Iemanjá.[12][13]
Conchas de coloração creme, alaranjada a marrom-amarelada[2][6][7], muito espessas, sólidas e pesadas[4], com espiral cônica e moderadamente alta, de 8 a 9 voltas; com a sua última volta apresentando 6 a 9 nódulos e um grosso perióstraco castanho lhe recobrindo; formando uma aba expandida, dotada de lábio externo engrossado e arredondado em sua borda, com sua abertura de tonalidade salmão ou esbranquiçada. Opérculo marrom-escuro.[2][6][7] A superfície da concha possui estrias, ou sulcos. Indivíduos e espécimes juvenís apresentam lábio externo fino, não expandido, e podem ser confundidos pelo não-especialista com conchas do gênero Conus.[4][7] Sua expansão labial, no adulto, a pode fazer confundida com Sinustrombus latissimus, espécie do oceano Pacífico e de menor dimensão.[3][4]
Titanostrombus goliath ocorre em águas rasas da zona nerítica, entre 4 a 25 metros e em substrato arenoso.[14] Vive próximo a algas do gênero Padina.[4][6]
|coautor=
(ajuda) |coautor=
(ajuda) |coautores=
(ajuda) |coautores=
(ajuda) |coautores=
(ajuda) Titanostrombus goliath (nomeada, em inglês, Goliath conch e, em português, Buzo, Búzio-de-aba ou Búzio-de-chapéu) é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Strombidae. Foi classificada por Johann Samuel Schröter em 1805; descrita como Strombus goliath (no gênero Strombus) no texto "Berichtigungen für meine Einleitung in die Conchylienkenntniss nach Linné"; publicado na obra Zweyte Fortsetzung. Archiv für Zoologie und Zootomie. 4(2), páginas 137-160; e assim classificada até o século XX (com a praia de Paracuru, no Ceará, citada como a localidade de coleta de seu tipo nomenclatural). É nativa do oeste do oceano Atlântico; endêmica da região nordeste do Brasil, entre o Maranhão e Sergipe e indo até a região sudeste do Brasil, no Rio de Janeiro; e também em Abrolhos. Podendo chegar a mais de 35 a quase 40 centímetros, quando desenvolvida, sua concha é considerada a maior dentre todos os Strombidae; colocada na lista de espécies ameaçadas da fauna do Brasil, pelo Ministério do Meio Ambiente, e no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, por sua utilização como souvenir; sendo também o símbolo utilizado pela Sociedade Brasileira de Malacologia. Esta espécie é também utilizada pelo homem como alimento. Nas religiões de matriz africana do Brasil, a espécie Titanostrombus goliath é utilizada como ornamento durante o jogo de búzios com conchas de Cypraeidae (Monetaria moneta, Monetaria annulus e Monetaria caputserpentis) e também na ornamentação do altar de Iemanjá.