Haliotis tuberculata (popularmente conhecida em português e inglês por abalone, em português por orelha, também em inglês britânico por ormer, common ormer ou green ormer, em espanhol por oreja de mar e abulone, em francês por oreille de mer ou ormeau, em italiano por orecchia marina e em alemão por meerohr) é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Haliotidae. Foi classificada por Linnaeus, em 1758, sendo nativa do leste do oceano Atlântico, em águas rasas do oeste da Europa, Mar Mediterrâneo, noroeste da África e oeste do Oriente Médio; também introduzida no oceano Índico (Golfo de Aqaba).[2][3][4][5] Ocorre do litoral do Marrocos a Senegal, no oeste da África, onde recebeu a denominação de Haliotis speciosa Reeve, 1846, agora em desuso.[6]
Concha com até 8 centímetros,[3] com superfície lisa ou rugosa de coloração variada, de cinzenta a marrom, ou de esverdeada a vermelha,[7] geralmente marmoreada, podendo apresentar manchas em verde, branco, marrom e amarelo;[8] dotada de estrias espirais como relevo, cruzadas por estrias de crescimento e com 4 a 7 perfurações abertas (tremata) em sua superfície.[9] Região interna da concha madreperolada, apresentando o relevo da face externa visível.[10][11][12]
A distribuição de Haliotis tuberculata se estende pelo nordeste do oceano Atlântico, das Ilhas do Canal e costas da França (até Fermanville, marcando o extremo norte de sua distribuição original), passando por Galiza, Canárias, Cabo Verde, Açores e a costa norte da África (indo da Mauritânia ao Senegal) e adentrando o Mar Mediterrâneo, pelo Mar de Alborão, onde se apresenta com mais frequência a subespécie H. tuberculata lamellosa; indo por todo o sul da Europa ocidental e também habitando o Mar Adriático, Mar Egeu e as costas da Líbia, Egito, Israel, até mesmo introduzida no golfo de Aqaba (oceano Índico),[5] e Síria.[2][4] Ocorre do litoral do Marrocos a Senegal, no oeste da África, onde recebeu a denominação de Haliotis speciosa Reeve, 1846, agora em desuso.[6] Foi introduzida na Irlanda, em Galway, entre 1976 e 1977.[2] Vivem desde a zona entremarés até profundidades de 5 metros.[3] Em 2012 foi descrita uma nova subespécie, H. tuberculata fernandesi (em Cabo Verde), com estudo comparativo entre esta e H. tuberculata coccinea (das Canárias).[7][8]
Trata-se de uma espécie presente no território português, incluindo a zona económica exclusiva.[2]
Os espécimes hoje denominados Haliotis tuberculata já estiveram sob táxon distintos no passado: Haliotis tuberculata[2] e Haliotis lamellosa.[1] Atualmente esta última espécie se coloca como subespécie: Haliotis tuberculata lamellosa,[2] com Yunus D. Mgaya elaborando a seguinte chave (transcrita de Poutiers, 1993) para identificá-las:
De acordo com o WoRMS, existem quatro subespécies atualmente descritas:[2]
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(ajuda) Haliotis tuberculata (popularmente conhecida em português e inglês por abalone, em português por orelha, também em inglês britânico por ormer, common ormer ou green ormer, em espanhol por oreja de mar e abulone, em francês por oreille de mer ou ormeau, em italiano por orecchia marina e em alemão por meerohr) é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Haliotidae. Foi classificada por Linnaeus, em 1758, sendo nativa do leste do oceano Atlântico, em águas rasas do oeste da Europa, Mar Mediterrâneo, noroeste da África e oeste do Oriente Médio; também introduzida no oceano Índico (Golfo de Aqaba). Ocorre do litoral do Marrocos a Senegal, no oeste da África, onde recebeu a denominação de Haliotis speciosa Reeve, 1846, agora em desuso.